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Resumen de Patologia otológica: Terapêutica tópica caso a caso

Céline Raposo Gama, Ana Sofía Pereira Rocha, Sara Daniela dos Santos Ferreira, Sofia Maria Rodrigues de Faria

  • português

    Introdução: A patologia otológica constitui um problema comum ao nível dos cuidados de saúde primários e o seu tratamento representa um desafio para o Médico de Família. A terapêutica tópica apresenta inúmeras vantagens face à terapêutica sistémica, contudo nem sempre é a primeira escolha na prática clínica. Este trabalho pretende rever as patologias otológicas mais frequentes, assim como as atuais recomendações de terapêutica tópica caso a caso.

    Materiais e Métodos: Foi realizada uma pesquisa de revisões sistemáticas, meta-análises e guidelines na Pubmed, e de guidelines na National Guideline Clearinghouse em Setembro de 2014.

    Resultados: A terapêutica tópica apresenta benefícios significativos no tratamento de patologia do ouvido externo (otite externa e otomicose) e do ouvido médio (otite média aguda com tubos de timpanostomia e otite média crónica supurada). Nenhum dos artigos revistos preconiza terapêutica tópica na otite média aguda. As fluoroquinolonas assumem-se como os agentes de primeira escolha, pelo potencial de ototoxicidade associado a outros fármacos. Os corticoesteróides demonstraram vantagem quando associados à antibioterapia tópica.

    Discussão: Apesar das recomendações verifica-se que uma grande parte dos doentes é ainda medicada com antibioterapia sistémica, contribuindo para um aumento das resistências bacterianas, maior número de efeitos adversos e maior duração do tratamento.

    Conclusões: A terapêutica tópica está definida como tratamento de primeira linha em diversas patologias otológicas, devendo o Médico de Família estar familiarizado com esta via de administração.

  • English

    Introduction: Otologic disorders are a common problem in primary care and its treatment is a General Practitioner's challenge. Topical therapy has many advantages over systemic therapy, however it's not always the first choice in clinical practice. This paper aims to review the most common ear diseases, as well as the current topical therapy recommendations in each case.

    Materials and methods: A search of systematic reviews, meta-analyzes and guidelines at Pubmed, and guidelines at National Guideline Clearinghouse was performed in September 2014.

    Results: Topical therapy provides significant benefits in the treatment of outer ear pathology (external otitis and otomycosis) and middle ear (acute otitis media with tympanostomy tubes and chronic suppurative otitis media). None of the reviewed papers recommends topical therapy for acute otitis media. Fluoroquinolones are assumed to be the agents of choice, considering the ototoxicity potential associated with other drugs. Corticosteroids demonstrated advantage when associated with topical antibiotics.

    Discussion: Despite recommendations it appears that a large part of the patients are still treated with systemic antibiotics, contributing to bacterial resistance, increased number of adverse effects and longer duration of treatment.

    Conclusions: Topical therapy is defined as first-line treatment in many otologic conditions, and the General Practitioner should be comfortable with this route of administration.


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