This article discusses wok relations in the production, distribution and circulation of the drugcommodity.
Our starting point is the theoretical and empirical reflections drawn upon a doctoral dissertation (ROCHA, 2012) in which the life trajectories of adolescents exploited as “mules” in the transportation of forbidden drugs in the traffic route of Brasil and Paraguai border were studied. Based on that research our objective is to increment the discussions on the use of the workforce of adolescents who are part of the group Marx (1988) called urban lumpenproletariat which, because of social and economic vulnerability, accept the risks of such a job for a certain income. Besides, we discuss the effects of prohibition as an ideological policy that are used as a tool for criminalizing poor young people in the war against drugs
Entendemos as drogas ilícitas como mercadorias que dependem de processos de trabalho para produção, distribuição e circulação, lucrando com a exploração da força de trabalho humana. O presente artigo traz parte da discussão teórica que fundamentou as analises empíricas da tese de doutorado que estudou as trajetórias de adolescentes que são explorados como “mulas” do transporte de drogas proibidas na rota de tráfico proveniente da fronteira Brasil–Paraguai. Mostramos como o proibicionismo agrega valor à droga-mercadoria e permite que as relações estabelecidas no interior do narcotráfico sejam regidas por regras próprias e, muitas vezes, violentas. Problematizamos a exploração da força de trabalho no negócio das drogas, demonstrando como a criminalização dos jovens pobres trabalhadores do narcotráfico é uma das materializações da hipócrita “guerras às drogas”.
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