Maria Fernanda Salcedo Repoles, Francisco de Castilho Prates
The article’s starting point is thestatement made by FIFA’s chairmen during pro-tests in Brazilian cities, in June 2013, accord-ing to which democracy is an obstacle to theorganization of the World Cup. Secondo of all,an analysis of a supposed “FIFA territory” in-troduced by the “World Cup General Statute” ismade. The aim is to think of these two aspectsthrough the tensions of Modernity, between theeffectiveness of sovereignty and democracy un-derstood as promises and the pressures of themarket forces notably volatile and unpredict-able. Thus, the political protests can be under-stood as the reaction to the privatization of pub-lic sphere and as a remainder that the fixationof “territories” can also be an opportunity toencounter and to exercise dissent.
O artigo parte das declarações de dirigentes da FIFA no contexto das manifestações de junho de 2013, segundo as quais a democracia representaria obstáculo para a realização da Copa do Mundo. Busca-se analisar ainda o suposto “território FIFA” na Lei Geral da Copa. O objetivo é refletir sobre esses dois aspectos a partir das tensões geradas na modernidade entre a realização das promessas de soberania e de democracia e as pressões advindas das forças de mercado notadamente volúveis e imprevisíveis. As manifestações políticas podem ser entendidas como reação à privatização da esfera pública e a lembrança de que a fixação de “territórios” pode também ser oportunidade de encontro e de exercício do dissenso.
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