Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


O narrador e a paisagem: Milton Hatoum, Bernardo Carvalho e o fim do projeto de uma literatura nacional

    1. [1] Universidade Federal do Paraná

      Universidade Federal do Paraná

      Brasil

    2. [2] Universidad Estatal del Sudoeste de Bahía

      Universidad Estatal del Sudoeste de Bahía

      Brasil

  • Localización: Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, ISSN 1518-0158, ISSN-e 2316-4018, Nº. 46, 2015 (Ejemplar dedicado a: Literatura e infância - Anderson da Mata e Mirian Zappone (Org.)), págs. 343-361
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The narrator and the landscape: Milton Hatoum, Bernardo Carvalho and the end of the project of a national literature
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      In this paper, we discuss the end of the project of a national literature as a guiding project of the Brazilian novel, having in mind the changes in the construction of the narrator and the representation of natural and social landscapes. To characterize such conditions, we review Echevarría’s proposition that the 19th-century Latin American novel adopted the local landscape as an identity symbol under the interpretive and authoritative mediation of non-fictional discourse. Then, we analyze Süssekind’s characterizations of fictional narrators that consolidated that function in Brazil until the 20th century. In contrast, in Hatoum’s and Carvalho’s works, the multiplication of voices, the fragmentation of truths and the self-observation of the narrator block the mobilization of the landscape for an identity-function, in a deviation of the founding assumptions of a national literature which indicates its demise as a common project – an important historical transition for the Brazilian novel.

    • português

      Discute-se, a partir da observação de mudanças na construção do narrador e na representação da paisagem natural e social, o fim do projeto de literatura nacional no romance brasileiro. Para caracterizar as condições anteriores, parte-se da proposição de Echevarría segundo a qual o romance latino-americano já século XIX adotara a paisagem como símbolo identitário, sob a mediação interpretativa de discursos não ficcionais investidos de autoridade. Em seguida, apresenta-se a caracterização de Süssekind das figurações do narrador que consolidaram a paisagem em tal função no Brasil até o século XX. Em contraste, em Hatoum e Carvalho a multiplicação de vozes, a fragmentação das verdades e a auto-observação do narrador bloqueiam a mobilização da paisagem para a função identitária, num desvio dos pressupostos fundadores da literatura nacional que a inviabilizaria como projeto, o que implica uma transição histórica importante do romance brasileiro. 


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno