El presente artículo busca discutir cómo, a partir del inicio del Frente Nacional en 1958, profesionales vinculados al Estado colombiano negociaron sus identidades como parte de una clase media en formación. Se analiza cómo moldearon tanto los programas de desarrollo como la aplicación de la Alianza para el Progreso, así como los significados políticos de las identidades y las prácticas de la clase media. En este proceso —siempre inacabado y contingente— estos profesionales de clase media lograron legitimarse como “sujetos democráticos” en oposición a las llamadas oligarquías, a quienes veían como la fuente suprema de anti-democracia.
By appropriating the concept of social negotiation, the article discusses how, since the beginning of the National Front in Colombia in 1958, professional women and men working for national and local states negotiated their identities as part of a middle class. The chapter also demonstrates how these women and men shaped development programs such as the Alliance for Progress. Through these negotiations, these professionals sought to legitimize themselves as the source of democratic government in an eternal opposition to those who were defined as the supreme representation of anti-democracy.
O presente artigo discute como, desde o início do Frente Nacional, em 1958, profissionais vinculados ao Estado colombiano negociou suas identidades como parte de uma classe média em formação. Analisa-se como moldaram tanto os programas de desenvolvimento como a aplicação da “Alianza para el Progreso”, assim como os significados políticos das identidades e práticas da classe média. Neste processo —sempre inacabado e contingente— profissionais da classe média se legitimaram como “sujeitos democráticos”, em oposição ao que viam como a fonte superior da “anti-democracia”.
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