En este trabajo se abordan algunas nociones existenciales elaboradas por Heidegger en su Analítica de la Existencia, haciendo hincapié en el "cuidado" existencial y sus posibles implicaciones para la psicoterapia en la época contemporánea. Utilizamos las obras Ser y tiempo y Seminarios Zollikoner, sobre todo en la parte titulada "Diálogos con Medard Boss". Fenomenológicamente, la clínica está interesada en la forma en que el hombre invierte en su existencia cotidiana. En estas experiencias cotidianas, los ejercicios de sorprender y meditar sobre el significado de las relaciones son poco frecuentes, sin embargo, la experiencia de la enfermedad mental convoca reflexión sobre la existencia. En una clínica de inspiración fenomenológico-existencial, esta reflexión puede ser guiada por los mandantes ontológico de la existencia, "cuidado" y "libertad". Heidegger afirma que el hombre es "cuidado", porque "cuida" ontológicamente de sí mismo y de los otros seres, haciendo que aparezcan. Aunque, nosotros seamos esencialmente libre, parecemos distraído diario com nuestro propio "poder-ser", siendo vulnerables a las creencias y las objetivaciones impersonales. Comprender la co-relación entre el hombre, el mundo y la existencia como cuidado en el sentido ontológico, implica una transformación de la mirada, la inversión de las preocupaciones técnicas de eficacia en la resolución de los síntomas hasta el plano de la ética y de las posibilidades para la singularidad existencial.
This paper addresses some existential notions elaborated by Heidegger in his Analytic of Existence, emphasizing the existential "care" and its possible implications for psychotherapeutic nowadays. We use the work Being and Time and Zollikon Seminars, especially the section entitled "Conversations with Medard Boss." Phenomenologically, a clinic is interested in the senses invested by man in his everyday existence. In these everyday experiences, exercises of surprising and meditation on the meanings of relationships are rare, however, the experience of mental illness invites reflection on existence. In a clinical of existential-phenomenological inspiration, this reflection may be guided by the ontological constituents "care" and "freedom." Heidegger says that man is "care" because he "cares" ontologically about himself and the other beings, making them appear. Although, we are essentially free, daily we seem distracted to our own "potentiality-for-being", and be vulnerable to the beliefs and impersonal thoughts. Understanding the correlativeness between man, world and existence as care in that ontological sense, involves transforming the look, reversing technical concerns and effectiveness in resolving symptoms to the plane of the ethics and existential singling possibilities.
Este trabalho aborda algumas noções existenciais elaboradas por Heidegger em sua Analítica da Existência, enfatizando o existencial "cuidado" e suas possíveis repercussões para a psicoterapia na contemporaneidade. Utilizamos as obras Ser e tempo e Seminários de Zollikon, especialmente, na parte intitulada "Diálogos com Medard Boss". Fenomenologicamente, a clínica se interessa pelos sentidos que o homem investe em sua existência cotidiana. Nessas experiências cotidianas, os exercícios de estranhar e de meditar sobre os sentidos das relações são raros, contudo, a experiência de adoecimento psíquico convoca a reflexão sobre a existência. Em uma clínica de inspiração fenomenológico-existencial, essa reflexão pode ser norteada pelos constituintes ontológicos da existência, "cuidado" e "liberdade". Heidegger afirma que o homem é "cuidado", porque ele "cuida" ontologicamente de si mesmo e dos outros entes, deixando-os aparecer. Embora, a existência seja, essencialmente, liberdade, cotidianamente parecemos distraídos quanto ao nosso poder-ser próprio e vulneráveis às crenças impessoais e às objetivações. A compreensão da co-pertinência entre homem e mundo e da existência como cuidado, naquele sentido ontológico, implica uma transformação do olhar, revertendo preocupações técnicas de eficácia na solução de sintomas para o plano da ética a das possibilidades de singularização existencial.
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