Andressa Nunes Soilo, Juliana Marques, Neusa Rolita Cavedon
Resumo Este artigo visa verificar como as representações sociais construídas pelos diferentes segmentos da sociedade em relação aos camelôs e lojistas são apropriadas pelos comerciantes populares transferidos das ruas há cerca de um ano para o espaço organizacional Shopping do Porto. As teorizações sobre representações de Moscovici sustentam as análises realizadas, fornecendo subsídios para a interpretação de um espaço de comercialização de produtos populares no Centro de Porto Alegre. Realizamos um estudo etnográfico iniciado em março de 2009 e ainda em andamento. As técnicas da observação sistemática, de entrevistas e observação participante permitiram a obtenção de dados registrados nos diários de campo. Os resultados apontam para uma representação de que a condição de camelô independe do fato do proprietário da banca vender seus produtos na rua ou em um espaço fechado; outra representação desnudada é a de lojista, baseada na visão imputada pelo Poder Público.
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