Alex Medeiros Kornalewski, Adhara Pedrosa
Este trabalho consiste em refletir sobre o modo como a música considerada manifestação cultural artística singular participa dos processos de construção de memória em nossa cultura contemporânea. Será ponderado o estudo das relações de poder, à luz de Michel Foucault, entendendo que tais relações agem por intermédio da propagação de saberes que incidem na subjetividade como força produtiva. Esta discussão será problematizada com base no fenômeno social intitulado manguebeat, surgido nas periferias de Recife nos anos 1990. Ele será utilizado como viés reflexivo sobre o processo de monumentalização da música, que pode ocorrer com o objetivo de perpetuação da memória. Em aditamento, essas memórias contribuem para a constituição de uma identidade do “povo do mangue”.
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