O presente texto tem como objetivos historicizar e analisar a relação estabelecida entre os arquivos históricos municipais (AHMs) – locais de memória – e as temáticas de imigração e colonização. Tal relação pode ser analisada mediante uma longa e minuciosa investigação sobre a historiografia que se ocupou do processo de emigração/imigração para o Brasil. Por certo, cada um dos grupos historiográficos manteve um affaire diferenciado com os AHMs, resultando daí interpretações e publicações bastante díspares. Muito desse relacionamento tem a ver com a origem dos AHMs: uma parcela deles teve seu nascedouro ligado às iniciativas públicas, enquanto outros se originaram das ideias e práticas de pesquisadores municipalistas, e não raro alguns surgiram da combinação desses dois fatores. Com tais características, constituem-se locais de memória diferenciados. A fim de aprofundar a análise, tomou-se o Museu Histórico Visconde de São Leopoldo como lócus privilegiado de investigação.Palavras-chave: arquivos históricos municipais; memória; fontes; imigração; Brasil.
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