Modesto Navarro publica sete romances policiais entre 1982 e 2002. O seu detetive,Artur Cortez, é um investigador que se envolverá pessoalmente no processo revolucionário após 25 de Abril de 1974. Esta experiência política vai modificar os seus valores, a própria perceção da sociedade portuguesa e o exercício da sua atividade de investigador. Ele desvia-se das investigações de caráter privado e volta-se para casos de dimensão coletiva. No momento em que denuncia escândalos políticos e financeiros idênticos aos que surgem nas primeiras páginas dos jornais da jovem democracia, torna-se numa sentinela social, ouseja um «lançador de alertas» antes da hora.
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