Vínculo: Uma breve reflexão

• Evy Eden Martins Prola ^[1] ; Florencio Vicente Castro ^[1] ; Carlos Augusto Amaral Dias ^[2]
  1. [1] Universidad de Extremadura

     Universidad de Extremadura

     Badajoz, España

     
  2. [2] Instituto Superior Miguel Torga
• Localización: International Journal of Developmental and Educational Psychology: INFAD. Revista de Psicología, ISSN 0214-9877, Vol. 1, Nº. 1, 2011, págs. 483-490
• Idioma: español
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• Resumen
  • English

    This work’s theme is the conceptual notion of bonding, which will be addressed here in a psychological approach.

    We can draw examples of the very earlier bonding concept out of the very earlier greek literature.

    Recalling the Oracle’s prophecy about Oedipus whom one day killed his own father, married his widowed mother, became a King and, realizing all of that, would finally blind himself, we may understand how old this notion is.

    Taking it in from the ancient times and analogically, Sigmund Freud uses the Oedipus the King story to explain the Oedipus complex, where the bonding notion is present.

    This notion has since then been worked up by several psychiatric, psychoanalytic and psychological investigators and authors such as Freud, S., Lorenz, K., Harlow, H. F., Ainsworth, M. D. S., Bowlby, J., Klein, Winnicott, D. W., Bleger, J., M., Moreno, J. L., Bion, W., Green, A., Dolto, F., Freud, A., Klaus, M., Kennel, J., Brazelton, T, B., among others.

    Through a theoretical review, we propose a reflection on the bonding concept and its importance to the human life.

    Life that has its own condition. Condition that is human, and in which the need for silence, solitude and individuality is recognized the same way the need to be and of being in the world bonded to the other is. Inevitable bonding that includes the biological, the individual, the grouping, the social and the cultural in a world of interaction. Bonding that, for its importance, must be recognized, valorized and promoted.

  • português

    Este trabalho possui como tema a noção conceitual de vínculo, a qual será aqui abordada á luz da psicologia.

    Dos primórdios da literatura grega, podem-se retirar exemplos dos primórdios da noção de vínculo.

    Ao relembrar a profecia do oráculo, sobre aquele que, sem saber, um dia mataria seu pai, casaria com a rainha viúva, que era sua mãe, tornar-se-ia Édipo Rei, e que ao saber da verdade, cegase, percebe-se que esta noção é já muito antiga.

    Da antiguidade e por analogia, a história de Édipo Rei é utilizada por Sigmund Freud para explicar o Complexo de Édipo. Neste percebe-se a presença da noção de vínculo.

    Noção que desde então, é trabalhada por inúmeros estudiosos, autores e investigadores, ligados á psiquiatria, á psicanálise e á psicologia, nomeadamente Freud, S., Lorenz, K., Harlow, H. F., Ainsworth, M. D. S., Bowlby, J., Klein, Winnicott, D. W., Bleger, J., M., Moreno, J. L., Bion, W., Green, A., Dolto, F., Freud, A., Klaus, M., Kennel, J., Brazelton, T, B., entre outros.

    Através de uma revisão teórica, propõe-se aqui a reflexão do conceito de vínculo e a reflexão da importância do mesmo, para a vida humana.

    Vida que possui sua condição. Condição que é humana, e na qual tanto se reconhece a necessidade do silêncio, da solidão e da individualidade, como se reconhece a importância e necessidade de ser e estar no mundo, vinculado ao outro. Vínculo inevitável, que engloba o biológico, o individual, o grupal, o social, e o cultural, num mundo em interacções. Vínculo que pela sua importância, não pode deixar de ser reconhecido, valorizado e promovido.