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Resumen de Tensão do papel do cuidador: Implicações para a sistematização da assistência de enfermagem na oncopediatria

Camilla Teixeira de Sousa Assis, Aline de Sousa Fonseca, Luciana Teixeira Nicacio Leite, Sônia Regina Souza, Elizabete dos Santos Guimarães

  • INTRODUÇÃO: Na prática profissional, o foco de atenção, na maioria das vezes, é o indivíduo doente, cabendo à família/cuidador uma localização mais à margem dos acontecimentos. Os cuidadores, apesar de desempenharem um papel tão fundamental para minimizar o sofrimento e auxiliar no bem-estar, não são reconhecidos como pessoas que estão passando por um processo doloroso e que precisam de ajuda, apoio e orientação. A Tensão do papel do cuidador é um diagnóstico de enfermagem definido como estado em que o indivíduo está apresentando sobrecarga física, emocional, social e/ou financeira no processo de prestar cuidado a outra pessoa. A partir disto, este estudo tem como principal objetivo: identificar na produção científica, as principais características que evidenciam a Tensão do Papel do Cuidador na oncopediatria.   METODOLOGIA: Foi realizado revisão sistemática, em artigos publicados entre 2005 e 2009 selecionados na Biblioteca Virtual de Saúde que abordassem a temática. RESULTADOS: Foram utilizados 07 artigos, onde prevalecem as recomendações de que haja a criação de grupos de suporte para familiares, acompanhados por equipe multiprofissional. A criança com câncer apresenta um alto grau de dependência, levando a ocorrência de modificações em alguns aspectos da vida do cuidador e afetando as atividades desenvolvidas durante o cuidar. Em comum os cuidadores referem tempo ou energia física insuficiente; dificuldade na realização dos cuidados exigidos e apreensão quanto ao futuro da saúde da criança e à capacidade de prestar cuidados. CONCLUSÃO: Conclui-se que compreender como os familiares lidam com o câncer da criança pode determinar mudanças no planejamento da assistência voltada a esta díade. A enfermagem precisa desenvolver métodos de assistir o cuidador com uma abordagem sem estereótipos ou preconceitos voltada para a necessidade da assistência, particularizando o cuidado de acordo com a singularidade de cada caso, promovendo desta forma estímulos para que os efeitos negativos do tratamento possam ser superados ou ao menos, amenizados. Além disso, uma adequada relação entre a tríade (criança, família e profissionais de saúde) facilita a conscientização sobre a extensão e a gravidade da doença, a adesão ao tratamento e a confiança entre todos os envolvidos. Para isso, a qualidade dos cuidados indispensados requer estratégias sistemáticas na promoção da saúde valorizando-se o estabelecimento de uma relação terapêutica saudável.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BECK A. R. M.; LOPES M. H. B. M. Cuidadores de Crianças com Câncer: aspectos da vida afetados pela atividade de cuidador. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. BECK A. R. M.; LOPES M. H. B. M. Tensão devido ao Papel de Cuidador entre Cuidadores de Crianças com Câncer. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. BELTRÃO M. R. L. R.; VASCONCELO M. G. L.; PONTES C. M.; ALBUQUERQUE M. C. A. Câncer infantil: percepções maternas e estratégias de enfrentamento frente ao diagnóstico. Jornal de Pediatria. Porto Alegre, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. BRUNNER L. S.; SUDDARTH D. S. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Tradução de Fernando Diniz Mundim e José Eduardo Ferreira de Figueiredo. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. CAMPOS E. M. P.; RODRIGUES A. L.; MACHADO P.; ALVAREZ M. Intervenção em grupo: experiência com mães de crianças com câncer. Psicologia e Estudo. Maringá, 2007. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. CARPENITO-MOYET L. J. Manual de Diagnóstico de Enfermagem. 11a ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. DOENGES M. E.; MOORHOUSE M. F.; MURR A. C. Diagnósticos de enfermagem: Intervenções/Prioridades/Fundamentos. Tradução de Carlos Henrrique Cosendey. 10a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. O que é Câncer?. Rio de Janeiro, Brasil; 2010. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Ações de Enfermagem para o Controle do Câncer: Uma Proposta de Integração Ensino-Serviço. 3º ed. Rio de Janeiro: INCA, 2008. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Câncer na Criança e no Adolescente no Brasil: Dados do Registros de Base Populacional e de Mortalidade. Rio de Janeiro: INCA, 2008. MOREIRA P. L.; ANGELO M. Tornar-se mãe de criança com câncer: construindo a parentalidade. Revista Latino Americana de Enfermagem. São Paulo, 2008. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. NASCIMENTO L. C; ROCHA S. M. M.; HAYES V. H.; LIMA R. A. G. Crianças com câncer e suas famílias. Revista da Escola de Enfermagem USP. São Paulo, 2005. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010. PEDRO I. C. S.; GALVÃO C. M. R.; ROCHA S. M. M.; NASCIMENTO L. C. Apoio social e famílias de crianças com câncer: revisão integrativa. Revista Latino Americana de Enfermagem. Ribeirão Preto, 2008. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010.


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