Daniele Lourinho Dallavecchia, Barbara Nascimento Proença, Valéria Magalhães de Aguiar Coelho
RESUMO: Objetivo: Analisar a eficiência e indicações do uso terapêutico da bioterapia para o tratamento de lesões cutâneas e infectadas de etiologias diversas.Métodos: Trata-se de revisão da literatura referente à Bioterapia. As buscas foram feitas em bases eletrônicas de dados como MEDLINE, LILACS, SciELO, COCHRANE e GOOGLE, sem filtro temporal, nos idiomas português, inglês ou espanhol. Foram encontrados 1493 artigos, dos quais, 25 atenderam aos critérios de inclusão. Resultados: A bioterapia utiliza larvas de dípteros para remoção de material necrótico ou infectado em lesões de pele, além de estimular a cicatrização dos tecidos sadios. Atualmente é utilizado em mais de 30 países, devido ao aumento de pacientes diabéticos e a resistência bacteriana aos antibióticos. Identificaram-se cinco ações benéficas da bioterapia sobre as feridas: desbridamento do tecido necrosado, descontaminação microbiana, estímulo ao tecido de granulação e ação antiinflamatória. Conclusão: Este método de tratamento alternativo é mais comumente utilizado em feridas crônicas como pés diabéticos, onde a maioria dos pacientes teve suas feridas desbridadas em uma média de quatro semanas, comparada a terapia convencional.Descritores:Biocirurgia, maggot debridement, úlceras de pressão, pé diabético.
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