Brasil
Objetivos: Comparar os indicativos da Síndrome de Burnout em enfermeiros de uma unidade da atenção básica e de setores fechados hospitalares e discutir fatores favoráveis ao desenvolvimento e a sintomatologia da síndrome. Método: Estudo descritivo quantitativo, com 10 enfermeiros da uma unidade básica e 10 de setores fechados hospitalares. Utilizou-se um questionário estruturado, auto-aplicável, acrescido do instrumento Maslach Burnout Inventory. Resultados e discussão: Dos entrevistados em setores fechados, 80% apresentaram indicativo de burnout; e da unidade básica 10% apresentaram indicativo da síndrome e 20% de tendência ao burnout. As possíveis predisposições ao burnout estudadas foram a predominância do sexo feminino, múltiplos vínculos empregatícios, falta de atividade física, além da sintomatologia como dores, insônia, irritabilidade e cefaléia. Conclusão: As diferentes dinâmicas organizacionais do trabalho geram uma sobrecarga de ação e tensão ocupacional proporcionalmente diferentes relacionadas ao campo de atuação. Tais dados ganham importância dado desenvolvimento da síndrome implicar em pontos negativos para o trabalho do enfermeiro. Considera-se necessário a continuidade nas pesquisas relativas ao fenômeno, pois a produção do conhecimento proporciona uma melhor reflexão da qualidade de vida e atividade laboral dos enfermeiros. Descritores: Enfermagem; Trabalho; Esgotamento profissional.
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