Hepatite C: prevenção e diagnóstico

• OLIVER, Josidel Conceição ^[1] ; PRADO, Clara Gavião ^[1] ; OLIVEIRA, Cristiane Carneiro ^[1] ; ALVARENGA, Dalila Junqueira ^[1] ; COSTA, Deliza Rodrigues Santos Alves da ^[1] ; GERMANO, Jaqueline de Lima ^[1] ; NERY, Jéssica Maria ^[1] ; NERY, Joyce Oliveira ^[1] ; FERREIRA, Juliane Naiara ^[1] ; SELICANI, Larissa Ferreira ^[1] ; SOUZA, Larissa Rocha Arruda de ^[1] ; ROSA, Lênin Machado ^[1] ; MONTEIRO, Lília de Oliveira ^[1] ; SIQUEIRA, Nadielle Gonçalves ^[1] ; VEIGA, Sandra Maria Oliveira Morais ^[1]
  1. [1] Universidade Federal de Alfenas

     Universidade Federal de Alfenas

     Brasil

     
• Localización: Revista da Universidade Vale do Rio Verde, ISSN-e 2236-5362, ISSN 1517-0276, Vol. 11, Nº. 1, 2013, págs. 19-29
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • A hepatite C é uma doença causada pelo vírus da hepatite C (HCV), transmitida via sanguínea, crônica e silenciosa que acomete cerca de 3% da população mundial. As manicures podem contribuir para a disseminação da doença. Este estudo objetivou multiplicar informações sobre a Hepatite C, riscos inerentes à profissão, medidas de prevenção e de segurança no trabalho para as manicures e do município de Alfenas-MG. Foram ministrados dois cursos interativos, abrangendo 30 profissionais, visando esclarecê-las sobre o assunto, enfatizando os fatores de risco, importância da proteção da sua saúde e de suas clientes e do diagnóstico precoce. Foram distribuídos questionários no início do curso, para avaliar o conhecimento prévio. Ao final, realizou-se um debate para verificar o aprendizado das participantes. Ainda, disponibilizou-se o teste sorológico para a detecção de hepatite C e suporte ambulatorial, caso necessário. Observou-se que 93% das manicures sabiam que a doença pode ser transmitida pelo sangue e 86%, nunca haviam sido orientadas sobre os cuidados com os instrumentos perfuro-cortantes. Dos 30 testes sorológicos realizados, todos foram ‘soro não reagente’. Observou-se ainda, que as manicures são resistentes à implantação de práticas preventivas, principalmente, em função do custo adicional. As manicures foram esclarecidas quanto à necessidade de se implantar ações preventivas para reduzir o risco potencial de transmissão da doença em seu ambiente de trabalho.