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Resumen de Disparidades do crescimento global: avanços econômicos e atrasos sociais

Priscila Santos Araujo, Niemeyer Almeida Filho

  • A Crise do Subprime em 2007-2008 e os seus desdobramentos desde então para as economias nacionais e o mercado internacional vêm permitindo uma nova abordagem a respeito da estrutura do capitalismo global. A abordagem consiste em discutir se alguns países em desenvolvimento, especialmente os BRICs – Brasil, Rússia, Índia e China – estariam “se descolando” do dinamismo dos países desenvolvidos. Essas proposições caminham no sentido da defesa do desenvolvimento capitalista como um processo aberto ao conjunto dos países do mundo. No entanto, conforme Marini (2000), Arrighi (1995, 1996) e de Dos Santos (2004), que entendem que a economia global é estruturalmente hierarquizada, o desenvolvimento de países periféricos ou em desenvolvimento é marcado, sobretudo, pelas determinações estruturais de dependência. Existe uma relação histórica orgânica entre países subdesenvolvidos e desenvolvidos, que tende a se reproduzir a menos que ocorram alterações estruturais no comércio e na inserção internacional de todos os países. Na ausência dessas alterações, as eventuais mudanças nas participações relativas dos países no comércio, produção e fluxos financeiros globais seriam circunstanciais, sem potencial de aproximar das condições econômicas e sociais das diversas economias em um nível comum. Assim, pretendemos indicar neste artigo a existência de uma disparidade entre o crescimento econômico das economias em desenvolvimento e a manutenção de suas condições sociais precárias, acompanhadas pela menor participação relativa dos gastos do Estado para combater essas condições, que não são compatíveis com a defesa de uma mudança estrutural do desenvolvimento das economias em desenvolvimento.


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