Este artigo procura delinear os componentes mais elementares de uma ética marxista, para então focar na lacuna que há entre o preconceito, que se atém àquilo que existe de particular e imediato no homem, e o comportamento de natureza essencialmente ética, que se eleva à generalidade. A intenção é demonstrar como o preconceito limita-se ao chão raso do cotidiano, ao passo que, no polo oposto, a ética supera-o, purificando o homem singular rumo à universalidade genérica. Enfim, tomaremos alguns expoentes do pensamento conservador que fundaram as suas respectivas filosofias em preconceitos tipicamente burgueses.
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