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Resumen de O infantil ou o que não se desenvolve mas cria

Maria Regina Maciel

  • português

    O protagonismo da infância tem sido ressaltado hoje. Com este intuito, o presente artigo pretende afirmá-lo a partir da noção de “infantil”. Esta concepção é aqui entendida enquanto aquilo que não se desenvolve, entretanto cria. Nosso ponto de vista pode ser sustentado, principalmente, via psicanálise e seus conceitos de inconsciente e pulsão de morte. Neste sentido, a infância deixa de ser concebida como o “outro” do adulto, o que muitas vezes acabou por confundi-la com imaturidade diante de um tempo cronológico. Ela, ao contrário, passa a ser pensada fazendo parte do campo psíquico o que, por sua vez, remete a outra noção de tempo. O “infantil”, portanto, liga-se ao corpo e à linguagem como condições de possibilidade de uma história subjetiva. O interessante, neste caso, é a criança que no adulto sonha e cria. A interpretação que faz Derrida dos textos freudianos, na qual estes podem servir de crítica ao logos e ao fonologismo, nos aproxima de um sujeito da escritura. Ou seja, sistema de relações entre camadas. A escritura evoca um pensamento do traço que é marcado pela diferença. Esta, por seu turno, relança a estrutura para sua abertura. A memória, neste caso, seria uma escrita que é marcada por traços diferenciais. O sistema psíquico se delineia, então, na articulação entre a excitação que se dissemina e as resistências que estas encontram para a descarga, não existindo oposição entre o registro da força e o registro do sentido. Os traços se inscrevem no psiquismo no jogo entre esses registros. Já os arquivos existentes podem ser apagados pela pulsão de morte fazendo com que novos arquivos possam ser inscritos. Assim, a repetição, essência da brincadeira, ganha uma positividade na medida em que permite fazer sempre de novo. Este texto, portanto, serve como uma crítica à noção de tempo linear e progressivo que evoca uma idéia de infância como algo menor se comparado ao adulto. A relação entre esses momentos da vida é outra. Além disto, o poder de criação do “infantil” é aqui destacado.

  • English

    The role of childhood, from the notion of "child" as that what creates but does not develop, is analyzed in this article. This view is supported, mainly through psychoanalysis and its concepts of unconsciousness and death drive followed by his conception of the play. The authors are foundations for the text Freud, Derrida and Agambem.


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