Este artículo busca poner en diálogo las reflexiones del campo de la Filosofía para Niños con la Educación Preescolar. Además de los aportes teóricos se propone hacer conexiones con situaciones observadas en una investigación doctoral en la que las relaciones con el espacio y el tiempo están entrelazados con el cuerpo como una experiencia que surge en las relaciones que los niños tienen con sus lesiones, o cómo definen sus 'me duele'. En estas relaciones se pueden observar dos particularidades: la primera es que los niños perciben el cuerpo como una experiencia contextualizada con el mundo social y material, es decir, no perciben sus cuerpos separados de los espacios. Una segunda característica es que los niños traen la posibilidad de tiempo aion como una aproximación a la experiencia, una comprensión del tiempo entrelazado con personas, espacios, lugares y acciones que también muestra relaciones, emociones y encuentros. Continuando las reflexiones, el texto pretende acercar al diálogo también situaciones en las que los niños tematizan las expresiones de sentimientos y emociones y situaciones que afectan a sus excrementos como "mocos" trayendo una potencia para pensar la relación entre el cuerpo, la infancia y la educación. A partir de la comprensión de la infancia como experiencia, como un acontecimiento que rompe la historia, quiero pensar direcciones para una educación de la infancia y ya no sólo para una educación de la infancia. Esta necesidad de pensar una infancia de la educación, y ya no sólo una educación de la infancia parece simple, pero requiere un diferente 'mirar', requiere 'tirar', o al menos cuestionar, problematizar parte de nuestra historia para poder pensar en términos de otros órdenes, otros valores, en definitiva, otra educación. Es decir, una educación en la que se "mira" no sólo los procesos de desarrollo de los niños, sino también sus conocimientos, sus producciones, sus expresiones, sus preferencias, sus interacciones y en particular sus experiencias.
This paper seeks to put in dialogue reflections from the field of Philosophy for Children with Early Childhood Education. In addition to dialogue with the theoretical contributions to the debate aims to bring some data from a doctoral research on the relationship with space and time are intertwined with the body as a pontecy and experience. Search contextualize experiences that arise in the relationships that children have with their wounds, or how they define themselves, their 'dodóis'. Intends to bring to the dialogue also situations in which children are the subject of the expression of feelings and emotions and situations that involve their excretions as 'melecas' and 'ranhos' bringing a potential for thinking the relationship between body, childhood and education. Search from the understanding of childhood as an experience, as an event that breaks the story, think indications for childhood education and no longer just an early childhood education.
O presente texto procura colocar em diálogo reflexões do campo da Filosofia da Infância com os da Educação Infantil. Além das contribuições teóricas pretende fazer conexões com situações observadas em uma pesquisa de doutorado na qual as relações com o espaço e o tempo são entrelaçadas com as do corpo como experiência que surgem nas relações que as crianças estabelecem com seus machucados, ou como elas definem, seus ‘dodóis’. Nessas relações duas particularidades podem ser observadas: uma primeira é que as crianças percebem o corpo como uma experiência contextualizada com o mundo social e material, ou seja, elas não percebem seus corpos separados dos espaços. Uma segunda particularidade é que as crianças trazem a possibilidade do tempo aión como uma aproximação à experiência, uma compreensão do tempo entrelaçado com pessoas, espaços, lugares e ações em que evidencia também relações, emoções e encontros. Dando seqüência as reflexões o texto pretende trazer para o diálogo também situações nas quais são tema entre as crianças as expressões dos sentimentos e das emoções e ainda situações que envolvem suas excreções como as ‘melecas’ e os ‘ranhos’ trazendo uma potencialidade para se pensar as relações entre corpo, infância e educação. A partir da compreensão de uma infância como experiência, como acontecimento que rompe com a história, pretende pensar indicações para uma infância da educação e não já apenas uma educação da infância. Essa necessidade de se pensar uma infância da educação, e não já apenas uma educação da infância parece simples, mas requer um outro ‘olhar’, requer ‘jogar fora’, ou pelo menos questionar, problematizar parte de nossa história para que seja possível pensar em condições de outras ordens, outros valores, enfim, outra educação. Ou seja, uma educação, em que se ‘olha’ não apenas os processos de desenvolvimento das crianças, mas também os seus conhecimentos, as suas produções, as suas manifestações, as suas preferências, as suas interações e particularmente as suas experiências.
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