As reflexões sobre a natureza do conhecimento conduzem, na tradição, a dicotomias, tais como a separação entre o sujeito e objeto, que exigem uma teoria que reaproxime os dois elementos. As teorias do conhecimento são elaborações que procuram fundar e justificar essa relação. Buscamos mostrar que Heidegger, com a sua fenomenologia hermenêutica, na insistência em torno da faticidade e do ser-no-mundo, apresenta uma forma de entender o fenômeno do conhecimento a partir do reconhecimento da condição originária do ser humano, da sua finitude. Neste pensamento dá-se a superação da dicotomia e da exigência de sempre novas fundamentações exteriores ao próprio fenômeno.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados