El objetivo de este trabajo ha sido comprobar si la exposición a diferentes intensidades de actividad física aguda ocasionaba cambios en el bienestar psicológico (vitalidad subjetiva y estado afectivo), la calidad del sueño y la motivación intrínseca situacional en estudiantes adolescentes en clases de educación física. Para ello, 120 estudiantes (50 chicos y 70 chicas) con edades comprendidas entre los 16 y 20 años completaron, antes y después de pasar por cada situación experimental, medidas de estas variables. Los resultados mostraron, en primer lugar, que había asociaciones directas entre la vitalidad subjetiva, el estado afectivo positivo y la calidad del sueño. En segundo lugar, se encontró un incremento significativo en la motivación intrínseca situacional y disminución en el estado afectivo negativo post-sesión al comparar las intensidades vigorosa y ligera. La mayoría de las dimensiones del bienestar psicológico mejoraban cuando se comparaban las situaciones pre intervención y post intervención, independientemente de la intensidad del ejercicio. Contrariamente a nuestras hipótesis, la calidad del sueño no mejoró al practicar actividad física. La principal conclusión es que la realización de actividad física aguda, independientemente de la intensidad del mismo, mejora el bienestar. Respecto a la motivación, la actividad física vigorosa es la que provoca mayores cambios motivacionales, debiendo tener este aspecto en cuenta a la hora de diseñar programas de actividad física para adolescentes.
Palabras clave: Ejercicio, bienestar, calidad del sueño, motivación
O objectivo deste trabalho consistiu em comprovar se a exposição a diferentes intensidades de exercício agudo ocasionava alterações no bem-estar psicológico (vitalidade subjectiva e estado afectivo), na qualidade de sono e na motivação intrínseca situacional de estudantes adolescentes em aulas de educa-ção física. Para tal, 120 estudantes (50 rapazes e 70 raparigas) com idades com-preendidas entre os 16 e os 20 anos preencheram, antes e depois de passarem por cada situação experimental, instrumentos de medida destas variáveis. Os resultados mostraram, em primeiro lugar, que havia associações directas entre a vitalidade subjectiva, o estado afectivo positivo e a qualidade de sono. Em se-gundo lugar, verificou-se um incremento significativo na motivação intrínseca situacional e uma diminuição do estado afectivo negativo após a sessão, ao com-parar as intensidades vigorosa e ligeira. A maioria das dimensões do bem-estar psicológico melhorou quando comparadas as situações pré-intervenção e pós--intervenção, independentemente da intensidade do exercício. Contrariamente às nossas hipóteses, a qualidade de sono não melhorou ao praticar actividade física. A principal conclusão é a de a realização de exercício agudo, independen-temente da sua intensidade, melhora o bem-estar. Relativamente à motivação, a actividade física vigorosa é a que provoca maiores alterações motivacionais, de-vendo ter-se este aspecto em consideração quando forem desenhados programas de actividade física para adolescentes
The aim of this study was to determine how the exposure to dif-ferent intensities of acute physical activity, caused changes in psychological well-being (subjective vitality and affective state), sleep quality and situ-ational intrinsic motivation in adolescent students on physical education classes. 120 students (50 boys and 70 girls) aged between 16 and 20 years, completed different questionnaires to measure these variables.The results showed direct and positive associations between subjective vital-ity, positive affect state and the quality of sleep and significant differences, increasing situational intrinsic motivation and decreasing post-session negative affect when comparing light and vigorous intensities. Almost all dimensions of psychological well-being improved when comparing the pre-intervention and post intervention situations, regardless of physical activ-ity intensity. Contrary to our hypothesis, sleep quality did not improve by practice of physical activity. The main conclusion is that the acute exercise, regardless of intensity, improves well-being and that vigorous physical ac-tivity is causing major motivational changes, must take this into account when designing physical activity programs for adolescents.
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