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Resumen de Trabajo social y maltrato infantojuvenil: entre el conocer y el hacer. Discusiones en torno a investigación e intervención

María Valeria Pérez Chaca

  • español

    Tanto el estudio como las prácticas orientadas a la intervención en maltrato infanto-juvenil (MIJ) han sido, en las últimas décadas, motivo de controversias y discusiones en diferentes ámbitos. Lo anterior requiere no solo echar luz sobre modelos teóricos de análisis del MIJ, sino revisar e interpelar las prácticas profesionales, investigativas y docentes que lo abordan. Por ello, el presente trabajo se pregunta acerca de la existencia o no de una tensión epistemológica entre investigar e intervenir para el trabajo social, en particular en la problemática del MIJ. Aunque en el ámbito de las ciencias sociales esta discusión pareciera estar saldada, aún hoy surgen interrogantes epistemológicos en el seno del trabajo social respecto a si, por sus orígenes, estas dos dimensiones pueden/deben llevarse a cabo. Se plantea la pregunta acerca de si investigación e intervención son dos instancias específicas—y por tanto construcciones diferentes— o pueden ser parte de un mismo proceso de abordaje de una situación dada. Sin pretensiones de respuestas acabadas, se apunta a generar espacios de discusión en las ciencias sociales, en general, y en trabajo social, en particular.

  • English

    Both the study and the practices oriented to the intervention in child and adolescent abuse (MIJ, for its initials in Spanish) have been, in recent decades, a source of controversy and discussion in various fields. This requires not only to shed a light on theoretical models of analysis of MIJ, but also to review and challenge the professional, research and teaching practices that address them. As a result, this paper inquires about the existence of an epistemological tension between research and intervention for social work, particularly on the problem of MIJ. Although in the field of social sciences this discussion seems to be settled, epistemological questions still arise within social work about whether these two dimensions can/should be carried out due to their origins. This raises the question of whether research and intervention are two specific instances, and therefore different constructions, or may be part of the same process for addressing a given situation. Without intending to give definite answers, the goal is to create spaces for discussion in social sciences, in general, and social work, in particular.

  • português

    Tanto o estudo como as práticas orientadas à intervenção em maltrato infanto-juvenil (MIJ) foram, nas últimas décadas, motivo de controvérsias e discussões em diferentes âmbitos. Isso requer não só esclarecer os modelos teóricos de análise do MIJ, mas também rever e interpelar as práticas profissionais, investigativas e docentes que o abordam. Por isso, este trabalho se pergunta sobre a existência ou não de uma tensão epistemológica entre pesquisar e intervir para o trabalho social, em particular na problemática do MIJ. Ainda que, no âmbito das ciências sociais esta discussão parecesse estar saldada,ainda hoje surgem interrogantes epistemológicos no seio do trabalho social com respeito a se, por suas origens,estas duas dimensões podem/devem ser realizadas.Propõe-se a questão sobre se pesquisa e intervenção são duas instâncias específicas —e, portanto, construções diferentes ou podem ser parte de um mesmo processo de abordagem de uma situação dada. Sem pretensões de respostas finais, aponta-se a gerar espaços de discussão nas ciências sociais, em general, e em trabalho social, em particular.


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