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Resumen de O dictionnaire suisse romand e a lexicografia diferencial

René G. Strehler

  • português

    http://dx.doi.org/10.5007/2175-7968.2013v2n32p57A noção de lexicografia diferencial está pouco difundida fora da francofonia. O objetivo do presente trabalho é apresentar as peculiaridades da lexicografia diferencial através do Dictionnairesuisseromande (DSR). Baseado em considerações teóricas de Coseriu, Völker ou Glessgen, nós admitimos que a variação faz parte do sistema. Em lexicografia, cabe verificar como as variações (diatópica, diacrónica...) se articulam em volta de um nível linguístico chamado não marcado. A variante normalizada do francês, o français standard, foi elaborada essencialmente pelos grammairiens do século XVII, como Vaugelas ou Bouhours, por exemplo. Na lexicografia francófona, que verdadeiramente apareceu com os dicionários de Richelet (1680) e Furetière (1690), o français standard continua a referência, mas em muitos dicionários, o français standard, embora supranacional, é explicado em função do uso da França. É nesse contexto que aparece a metodologia da lexicografia diferencial. A noção de diferencial se manifesta na seleção da nomenclatura, pois são apresentados no dicionário apenas os lexemas com uso divergente em comparação com dicionários gerais que fornecem um francês de referência, mas não a norma. Em resumo, o DSR consagra uma norma regional, ou subnorma, correspondendo às peculiaridades do francês suíço. Outras obras diferenciais corroboram essa observação: o francês se compõe de um français standard e de normas regionais descritas pela lexicografia diferencial – situação diferente daquela do português, para o qual existe uma norma culta brasileira e uma norma culta de Portugal

  • English

    Differential lexicography is little known outside the French-speaking world. This paper seeks to describe the traits of differential lexicography by examining the Dictionnaire Suisse romande (DSR). In line with considerations by Coseriu, Völker and Glessgen, variation is taken here to be an integral part of the system. In lexicography it is a matter of analysing how (diatopic, diachronic, …) variations are associated with a linguistic level termed “unmarked”. The normalised variant of French, so-called standard French, was essentially elaborated by 17th-century grammarians such as Vaugelas and Bouhours. In Francophone lexicography, firmly established by the Richelet (1680) and Furetière (1690) dictionaries, standard French continues to be the frame of reference. In many dictionaries, however, standard French is explained in terms of usage in France, despite its supranational status. This is the context in which the methodology of differential lexicography emerges. The notion of what is differential is manifest in the choice of nomenclature. Only lexemes whose usage differs from that described in general dictionaries of French as a frame of reference (but not as a norm) are registered. In brief, the DSR covers a regional norm, or sub-norm, relating to the peculiarities of Swiss French. Other differential works of reference corroborate this observation: French is seen to consist of a standard form and regional norms described by differential lexicography. This contrasts with the situation that holds for the Portuguese language, for which there is an “educated peninsular Portuguese norm” and an “educated Brazilian norm”. 


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