Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


O Ethos do dicionarista, um olhar sobre o prefácio

    1. [1] Professora do Colégio Pedro II Doutora em língua portuguesa pela UERJ
  • Localización: Cadernos de tradução, ISSN-e 2175-7968, ISSN 1414-526X, Vol. 2, Nº. 32, 2013, págs. 227-249
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The lexicographer’s ethos, a glance towards the preface
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The ideas contained in this text  were first seen in the recently presented  essay Vozes na colônia, um estudo discursivo sobre os dicionários gerais de língua. The research aimed to track, through the approach of modalization in the definitions of entries, the ways by which the different interpretations interfere in the discourse of the general language  dictionaries in the corpus constituted by Houaiss (2009) and Aurélio (2010) dictionaries, in their most recent versions  customized according to the new spelling agreement. By researching for such interpretations, we tried to understand the dictionary as a genre which is multiple even in its essence, as it gathers other genres such as the entries, the preface, the bibliography and the presentation. We also made use of the concept that like any other genre, the dictionary is a social construction, which emerges from the communication needs of a contract that is established, in this case, between the author (lexicographer)  and the reader (consultant). Both publications were used as corpus for the research, and their prefaces, as we will observe here, are the result of a team work, in such a way that the name of the authors forms an assurance of quality instead of registering the authorship of the product. Thus, seeing that there is not only one producer of the work, we established the lexicographer as a communicative entity and outlined its ethos through the features of the lexicographical work and its producer in different meta lexicographic texts, such as the ones by Margarita Correia (2009), Francisco da Silva Borba (2003), Maria Teresa C. Biderman (1984, 1998), José Horta Nunes (2002), Claudia Xatara (2011) and Hebert Welker (2004, 2006). Besides the meta lexicography, we were guided by the studies of Dominique Maingueneau (1997, 2000), Patrick Charaudeau e Maingueneau (2006) and Ruth Amossy (2005) on polyphony and communicative ethos . Starting from what is stated about the dictionary to what is inside it, the preface, we could observe which rules of contract are applied and how they are outlined for the consultant in their presentation texts, the lexicographers and as a result, their work. In the prefaces here analyzed, the lexicographer can be seen as the figure of authority in the language, wise, diligent, reliable, discerning and overcareful researcher, humbly portrait when he talks about himself, but highly glorified when portraited by somebody else.

    • português

      http://dx.doi.org/10.5007/2175-7968.2013v2n32p227As ideias que habitam este texto tiveram como primeira morada a tese Vozes na colônia, um estudo discursivo sobre os dicionários gerais de língua, recentemente defendida. A pesquisa buscava trilhar, pelo viés da modalização nas acepções dos verbetes, os caminhos pelos quais diferentes vozes atravessam a trama discursiva dos dicionários gerais de língua no corpus constituído pelos dicionários Houaiss (2009) e Aurélio (2010), em suas edições mais recentes, já adequadas ao novo acordo. Ao buscar essas vozes, tentamos entender o dicionário como um gênero que é múltiplo mesmo em sua essência, posto que agrega outros gêneros, como verbetes, prefácio, bibliografia, apresentação. Também nos serviu de norte o conceito de que, como todo gênero, o dicionário é um construto social, que se ergue na confluência das necessidades de comunicação e possui regras de um contrato, que se estabelece, no seu caso, entre autor (dicionarista) e leitor (consulente). As duas obras que serviram de corpus para pesquisa, e cujos prefácios observaremos aqui, são resultado de um trabalho forjado em equipe, de modo que o nome dos autores constitui uma chancela de qualidade em vez de marcar a autoria do produto. Assim, entendendo que o sujeito produtor do enunciado não é único, estabelecemos o dicionarista como uma entidade discursiva e delineamos seu ethos por meio das características da obra lexicográfica e do seu produtor pinceladas em diferentes textos metalexicográficos, como os de Margarita Correia (2009), Francisco da Silva Borba (2003), Maria Teresa C. Biderman (1984, 1998), José Horta Nunes (2002), Claudia Xatara (2011) e Hebert Welker (2004, 2006). Além da metalexicografia, nos guiaram os estudos de Dominique Maingueneau (1997, 2000), Patrick Charaudeau e Maingueneau (2006) e Ruth Amossy (2005) sobre polifonia e ethos discursivo. Partindo do que se diz do dicionário para dentro dele, no prefácio, podemos observar que regras do contrato se aplicam e como se delineiam para o consulente, nos textos de apresentação, os dicionaristas e, como consequência, suas obras. Nos prefácios que analisamos aqui, vemos o dicionarista como uma figura de autoridade da língua, sábio, estudioso, confiável, pesquisador meticuloso e criterioso, modestamente retratado quando fala de si mesmo, grandemente enobrecido quando retratado por outro. 


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno