Este artigo aborda as previsões dos clássicos marxistas sobre o fim do campesinato sob a égide do modo de produção capitalista. Apresenta também as discussões sobre a especificidade do campesinato elaborada por Chayanov e Tepicht e discute a lógica diferenciada desta categoria social. A funcionalidade do campesinato ao sistema capitalista e as políticas públicas de preço mínimo foram variáveis importantes na manutenção da produção parcelária durante o século XX. Estando o camponês imerso em modo de produção repleto de contradições, sua organização social histórica e a não superação do ciclo biológico na agricultura garantiram sobrevida a esta categoria secular em pleno século XXI.
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