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Resumen de Imunologia: Mudança no Paradigma Autopoiético?

Willis Santiago Guerra Filho

  • A teoria sociológica de corte sistêmico desenvolvida por Niklas Luhmann postula que a sociedade contemporânea, organizada em escala mundial é o produto da diferenciação funcional de diversos (sub)sistemas, como os da economia, ética, direito, mídia, política, ciência, religião, arte, ensino etc. Neste viés, trata-se de uma sociedade funcionalmente policêntrica, formada por subsistemas sociais diferenciados (interdependentes) que se estruturam não de forma hierárquica, mas sim “heterárquica”, pois nenhum subsistema goza, a priori, de primazia em relação aos demais. A partir da matriz metafórica de origem biológica, que permitiu teorizar tais sistemas como autopoiéticos, aquele do direito foi caracterizado como responsável pela função imunológica. Ocorre que nos tribunais constitucionais, nacionais e transnacionais, fundem-se, de plano, os sistemas do direito com o da política, podendo esta fusão abranger outros sistemas parciais, desdiferenciando- os, e este colapso ameaça liquidar o já combalido sistema social global, ao se produzir algo semelhante às síndromes de deficiências autoimunes. A auto-imunidade é uma aporia: aquilo que tem por objetivo nos proteger é o que nos destrói. Para enfrentála devidamente, sugere-se verificar se não está em andamento uma virada imunológica no paradigma autopoiético, na qual também sistemas de inteligência artificiais se integrariam àqueles biológicos e sociais, tal como de fato se presencia crescentemente na sociedade mundial, em sua fase pós-industrial, dita também informacional.


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