Brasil
In 1917, Freud defined sexuality as everything related to the distinction between the two sexes, getting to the conclusion that everything which is sexual is improper. My strategy in writing this article is to return to the hypothesis of child sexuality, marking it as a date to the invention of psychoanalysis as the art of listening to this improper something which should be kept in secret. I proposed the, “The heredity and the etiology of the neuroses”, written in French and published by Freud in 1896, as a date to the creation of psychoanalysis for the rupture it settled by the use of neurological discourse about the symptoms of the psychoneurosis.By addition, I highlight some arguments found in the “The sexuality in the etiology of neuroses”, published in 1898, for I consider it as the point of passage to the publication of the witting which founded psychoanalysis: The interpretation of dreams. The first writing demonstrates a point of change, while the second, a point of passage so that Freud could set the conceptual basis of the theory and practice of psychoanalysis.
Em 1917, Freud definiu a sexualidade como tudo o que se relaciona com a distinção entre os dois sexos. Dessa premissa, extraiu uma conclusão: aquilo que é sexual é da ordem do impróprio. Minha estratégia nesse artigo é retornar à hipótese da sexualidade infantil para demarcar a invenção da psicanálise como arte da escuta desse algo impróprio que deve ser mantido secreto. Proponho uma leitura do artigo “A hereditariedade e a etiologia das neuroses”, escrito em francês e publicado por Freud em 1896, para demarcar a criação da psicanálise pela ruptura que estabeleceu com o discurso neurológico sobre os sintomas das psiconeuroses. Na seqüência, destaco alguns argumentos que se encontram no artigo “A sexualidade na etiologia das neuroses”, publicado em 1898, por considerá-lo o ponto de passagem para a publicação da obra fundadora da psicanálise: A Interpretação dos Sonhos. O primeiro artigo demonstra um ponto de ruptura; o segundo um ponto de passagem para que Freud pudesse instaurar as bases conceituais da teoria e da prática psicanalítica.
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