Nos anos 30 e 40 do século XX a historiografia catarinense e sul riograndense passou por reformulações que procuraram adequar o passado dos dois Estados ao padrão nacionalista vigente e construir uma versão da formação histórica estadual que dissipasse com as suspeitas que pairavam sobre o perfil étnico e o padrão identitário de suas populações em relação à brasilidade. Nos dois Estados houve um forte investimento na visibilização das tradições lusitanas, mas os impulsos que nortearam os historiadores de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul não foram os mesmos. Toma-se como fio condutor para refletir sobre tais questões o texto, Laguna e Rio Grande, de Osvaldo Rodrigues Cabral.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados