Pese embora o surpreendente conjunto de inovações que se verificou na arte da guerra europeia na passagem da Idade Média para a Moderna, em sintonia com a evolução económica favorável, não se assistiu porém então a um surto científico. O saber, neste como em outros domínios, manteve-se muito mais prático do que teórico. Os Portugueses descobridores e conquistadores também não escaparam ao desígnio de uma notória submissão à mãe-natureza e, por tal, as práticas guerreiras, em muitos casos, afins das que eram usadas pelos ditos “selvagens”, em particular pelos Índios do actual litoral brasileiro. Contudo, os saberes e os meios técnicos dos europeus (incluindo os dos franceses concorrentes) levavam, obviamente, vantagem aos dos Índios. Enfim, como faziam uns e outros a guerra no período inicial da formação do Brasil?
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