Neste ensaio, equacionam-se as relações entre a literatura e a construção da identidade do sujeito enquanto ser individual e enquanto membro de uma comunidade. A certeza da artificialidade, ou antes, da inevitabilidade da construção, de um princípio que tem estado na base de inúmeros sentimentos de pertença, levou a que o texto literário se tenha, frequentemente, arrogado o direito, e até o dever, de refletir essa noção tão fluida quanto imprescindível, para o apaziguamento de tensões, interiores, mas também exteriores ao próprio indivíduo.
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