Este texto procura analisar a Escola Histórica Alemã e a Escola dos Annales tomando o conceito de máquinas de guerra – perspectiva aberta por Deleuze – e as reflexões em torno da operação historiográfica de Michel de Certeau. Ele indica como relações de força no interior da historiografia e a criação de dispositivos específicos, as revistas de história, marcam o avanço deste saber, a História, que se constitui como um campo excêntrico, cujos efeitos se fazem irregularmente no tempo e no espaço, visto que ela é ao mesmo tempo um lugar, uma disciplina e uma escrita, que se constitui na tensão com outros saberes e das disputas entre diferentes correntes historiográficas.
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