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O paraíso é bem bacana: a última “teogonia às avessas” de André Sant’Anna

  • Autores: Ângela Maria Dias
  • Localización: Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, ISSN 1518-0158, ISSN-e 2316-4018, Nº. 33, 2009 (Ejemplar dedicado a: Literatura e corpo), págs. 157-170
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • O mundo vazio de deuses de André Sant’Anna, no seu último enredo sobre um atentado terrorista, é constituído como encenação da mesma violência à linguagem. A tresloucada e caudalosa história de Mané, talvez o personagem mais derrotado da literatura brasileira, certamente pode ser interpretada a partir da noção de literatura menor, concebida por Deleuze e Guattari para considerar, segundo a experiência de Kafka, "o nômade e o imigrado e o cigano de sua própria língua". A pobreza, a banalidade e o caráter chulo do estilo, somados à platitude intelectual dos personagens, configuram uma enunciação coletiva e genérica, um jargão iletrado ou semiletrado, do qual nem o narrador escapa. A abjeção social da cidade pequena e sem perspectivas e da vulgaridade das paixões plana desterritorializada em todos os espaços e caracteriza todos os comportamentos.


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