O artigo propõe-se a refletir sobre o princípio de crueldade no horizonte da produção artística contemporânea no Brasil. Assim, esboça como alternativas desenvolvidas, entre enredos e imagens, a encenação obscena da cotidiana violência e ou a dramatização da conivência com o “bovarismo” da imagem, típico da educação sentimental das massas. O contexto tecno-midiático e a dinâmica hostil do mútuo do estranhamento na sociabilidade urbana, aqui são tomados como temas prevalentes na literatura de importantes autores. Nesse sentido, pretende-se desenvolver uma investigação a respeito dos olhares possíveis sobre a alteridade, delineados no conjunto atual de criações: o propriamente cruel, o exótico e o melancólico. O que poderá indiciar alguns dos impasses na escrita do outro, em diversas pautas e alternativas.
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