Este artigo discute a presença de negros e de pobres na literatura a partir dos resultados obtidos pela pesquisa sobre o personagem do romance brasileiro contemporâneo, desenvolvida na UnB. A discussão é pertinente porque avalia os procedimentos de representação que espelham um determinado modo de encarar as relações sociais e a noção de pertencimento de quem domina o campo literário. A análise também aponta para outras formas de representação que insurgem da periferia como resposta ao silenciamento histórico.
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