Esse texto pretende discutir como o poeta Ricardo Domeneck problematiza a memória e seu duplo/avesso, o esquecimento, como elementos primordiais para o entendimento do sujeito em seu tempo, propondo uma lírica conceitual-reflexiva, na qual a efetivação da memória se dá através do ritmo descontínuo do poema composto de justaposições e fragmentos. Assim, são analisados uma série de três poemas nos quais alguns elementos representativos da poesia desse autor emergem na discussão do papel da memória na contemporaneidade.
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