Este artigo apresenta uma análise comparativa a respeito do processo de fragmentação da identidade no contexto repressivo latino-americano. Buscou-se destacar o modo como esta fragmentação ocorre em sujeitos que se encontram submetidos a uma ação autoritária, além das transformações identitárias pelas quais este sujeito passa em situações de extrema violência, como a tortura e o exílio. Nesses termos, se observa que as personagens de Mario Benedetti e de Eduardo Galeano se encontram em constantes processos identitários, enfrentando-se a todo momento com a alteridade, a permanência de si e a desordem do eu como sujeito social.
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