Nas últimas décadas, várias vertentes das Humanidades trouxeram à tona, junto com uma critica do paradigma baseado em oposições binárias, relativismos ou universalismos, noções outras do eu e do outro, do humano e do não-humano, do meio ambiente e das técnicas do corpo. A literatura é paisagem privilegiada na qual vislumbrar esses novos percursos dos quais surgiram fios que se nos tornaram comuns e que desconstruíram representações tradicionais ao mesmo tempo em que traçaram leituras divergentes sem se misturarem ou unificarem, pois foram afirmadas a diferença e a diversidade, a fluidez e a flexibilidade do fio de Ariadne.
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