O discurso literário é androcêntrico e canônico e, como tal, é um produto social comum aos valores construídos e incorporados como naturais ao homem e à mulher. Se a literatura heterossexual de autoria feminina sofreu um processo de desprestígio e de silenciamento, ao longo dos séculos, que dizer da literatura de autoria feminina de temática homoafetiva? Analisarei o porquê do silenciamento e marginalização de produções literárias que transitam pela temática da homoafetividade feminina, a partir da produção de Cassandra Rios, autora pioneira na construção de uma literatura gendrada no que se refere à sexualidade lesbiana.
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