Brasil
Este artigo lê o romance A hora da estrela, de Clarice Lispector, sob o fulcro da pobreza. Sob a história da nordestina pobre e fracassada para a vida cola-se uma escrita angustiada e autorreflexiva, metaforizada, no plano da narrativa, no ofício de cerzir, interrompido, e na prática defi ciente de datilógrafa de Macabéa. A pobreza sem enfeites é recurso da autora para colocar em cena sua impotência de escritora.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados