Nosso objeto de estudo consiste na análise da exponenciação da “questão social” a partir dos impactos da chamada Crise do Capital, a qual implica em novas formas de intervenção estatal na sociedade, expressas nas transformações dos sistemas de proteção social. Nesta conjuntura vemos um processo de “assistencialização” das políticas sociais que, por sua vez, confere uma centralidade nunca havida à Política de Assistência Social no Brasil. Destarte, concluímos que este fato, para além de expressar um momento de intensa regressividade de direitos, implica numa renovação do pensamento conservador no interior do Serviço Social. A metodologia utilizada foi o levantamento bibliográfico, hemerográfico e documental da política de assistência social e, em particular, sua expressão no município do Rio de Janeiro, no período de 2003/2008.
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