Países latino americanos apresentam condições privilegiadas para fazer face à crise socioambiental, produzindo um novo quadro de relações e interdependências: a biocivilização. Inspirada nas ideias de Sachs e Gourou, fundada em outras centralidades, que não as do �mercado global�, e alimentada por outras �fontes�, que não as de alta emissão de carbono, materializa-se em exemplos como os proporcionados pelas Amazônias, que nos ensinam como a interação entre elementos culturais e naturais, podem produzir o principal manancial de biodiversidade do planeta e seu inestimável serviço ambiental. Países que as compartilham, se quiserem, podem conformar outras condições de in(ter)dependências, pautadas em referências e valores distintos dos que tem presidido a ordem hegemônica. Mas, para isso, caminhos que os conduzem apenas a �cooperar� a partir da construção de �mercados comuns�, terão que ser substituídos por outros, como, por exemplo, diálogos entre a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica e Fórum Social Pan Amazônico.
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