This text aims to criticize present time adopting Foucault’s critic of political reason, deployed in the search of those forms of rationality that defined the general economy of power in Western civilization. In this sense, this paper emphasizes foucauldian thought, considering its contemporariness, its models of analysis and the critics which contest such contemporariness. These models, outpointing the biopower, oppose the traditional conception of modern power, once it is juridically structured around the notion of sovereignty. At last, in the terms of this interpretative switch, it focus on the relevance of the crisis of Nation-State as one of the events that bring up the actual difference, with its dangers and its potentialities.
Este texto visa a desenvolver uma reflexão sobre o presente a partir da crítica da razão política desenvolvida por Michel Foucault no encalço das formas de racionalidade da economia geral do poder na história do Ocidente. Neste sentido, discorre sobre a reflexão foucaultiana, considerando sua atualidade, os modelos de análise do poder por ela constituídos e as críticas que põem em questão tais modelos no que tange em especial a esta alegada atualidade. Referidos modelos, indicativos do biopoder, configuram uma oposição à concepção tradicional do poder moderno, juridicamente estruturada em torno da noção de soberania. Por fim, com base neste deslocamento interpretativo, aborda-se a relevância da crise do Estado-nação como um dos acontecimentos que introduz a diferença contemporânea, com seus perigos e sua potencialidade.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados