Os estudos urbanos são cada vez mais numerosos e abrangentes, sendo a relação entre população e meio ambiente uma das questões mais polêmicas do século XXI. A relevância deste tema decorre do fato dos impactos da urbanização terem consequências em escala mundial. O Brasil se caracteriza por um crescimento urbano acelerado. Feira de Santana, considerada uma cidade média é a segunda maior da Bahia e apresentou nos últimos 50 anos um acréscimo populacional superior a 600%, possuindo hoje mais de 550.000 habitantes. Ela desempenha importante papel regional, servindo de ligação entre as regiões fisiográficas do litoral úmido e do interior semi-árido, e entre as grandes regiões geográficas Nordeste e Sudeste do Brasil. Este trabalho analisa a organização da população da cidade e os seus impactos ambientais no início do século XXI. Utilizou-se dados censitários, pesquisa de campo, e o SIG como ferramenta de integração de informações. Os resultados mostram que a cidade apresenta forte segregação socioeconômica e grandes impactos ambientais, e que o Estado tem contribuído para a instalação deste quadro.
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