Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


La cognizione del gusto

  • Autores: Rosalia Cavalieri
  • Localización: Conjectura: filosofia e educação, ISSN 0103-1457, Vol. 19, Nº. 2, 2014, págs. 27-39
  • Idioma: italiano
  • Títulos paralelos:
    • The cognition of taste
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      A prejudice handed down for centuries by the dominant scientificphilosophical culture has underpinned a hierarchy of senses centered on the cognitive primacy of sight and hearing, relegating the sense of taste to the rank of �minor�, and away from the carnal sense of knowledge. But to bring something to your mouth and understand the taste for animals is an activity that goes beyond the human physiological need, taking shape as a multisensory experience, but also cognitive, emotional, cultural, aesthetic , and even linguistics. Retrieve the value of the intellectual and cultural flavor means to restore dignity to an important component of our sense knowledge, recognizing the contribution that each device knows how to make the sensory knowledge of reality with an accent of its own, but within an ineluctable�orchestration� synaesthetic. An expression of an act of �extreme� embodied knowledge, the taste is after all the only way to require the introduction of fragments of the world within us, the only one that allows us to fully assimilate the external object (the thing tasted) until it becomes part of us. An experience so unique and intimate � in which both the subject who tastes and the object tasted are processed � can not , therefore, does not elicit a reflection on the intelligence of the body and how taste as a tool to better understand the complex interplay of mind and body, reason and passion, biological constraints and cultural facilities that is the human animal. Starting from these premises we will try to briefly explain what it means to �be able to taste�, and in that sense this activity helps to qualify our humanity.

    • português

      Um preconceito transmitido por séculos pela cultura filosóficocientífica dominante determinou uma hierarquia dos sentidos sobre o primado cognitivo da visão e do ouvido, relegando o sabor à lama de sentido �menor�, de sentido distante do conhecimento. Mas levar algo à boca e entender o seu sabor é uma atividade que, para os �animais� humanos, ultrapassa a necessidade fisiológica, configurando-se como uma experiência cultural multissensorial, mas também cognitiva, emotiva, cultural, estética e até mesmo linguística. Recuperar o valor intelectual e cultural do sabor significa restituir dignidade a um componente importante do nosso conhecimento sensível, reconhecendo a contribuição que cada dispositivo sensorial sabe dar ao conhecimento da realidade com um acento próprio, numa ineliminável �orquestração� sinestésica. Expressão de um ato �extremo� de conhecimento encarnado, o sabor é em última instância o único sentido a exigir a introdução de fragmentos de mundo em nós, o único que nos permite assimilar totalmente o objeto externo (a coisa saboreada) até fazê-lo tornar-se parte de nós. Uma experiência tão exclusiva e íntima � na qual seja o sujeito que saboreia seja o objeto saboreado resultam transformados �não pode, portanto, não suscitar uma reflexão sobre o sabor como inteligência do corpo e como instrumento para melhor compreender aquele complexo entrelaçamento de mente e corpo, de razão e de paixão, de vínculos biológicos e de estruturas animais que é o animal humano. Partindo destas premissas tentaremos explicar brevemente o que significa �saber saborear� e, em que sentido, esta atividade contribui para qualificar a nossa humanidade.

    • italiano

      Un pregiudizo tramandato per secoli dalla cultura filosoficoscientifica dominante ha avvalorato una gerarchia dei sensi centrata sul primato cognitivo della vista e dell�udito, relegando il gusto al rango di senso �minore�, di senso carnale e distante dalla conoscenza. Ma portare qualcosa alla bocca e capirne il sapore è un�attività che per gli animali umani oltrepassa il bisogno fisiologico, configurandosi come un�esperienza multisensoriale ma anche cognitiva, emotiva, culturale, estetica e persino linguistica. Recuperare il valore intellettuale e culturale del gusto vuol dire restituire dignità a una componente importante della nostra conoscenza sensibile, riconoscendo il contributo che ciascun dispositivo sensoriale sa apportare alla conoscenza della realtà con un accento suo proprio, pur entro un�ineliminabile �concertazione� sinestetica.Espressione di un atto �estremo� di conoscenza incarnata, il gusto è dopotutto l�unico senso a esigere l�introduzione di frammenti di mondo dentro di noi, l�unico che ci consente di assimilare totalmente l�oggetto esterno (la cosa gustata) fino a farlo diventare parte di noi. Un�esperienza così esclusiva e intima � in cui sia il soggetto gustante sia l�oggetto gustato risultano trasformati � non può pertanto non suscitare una riflessione sul gusto come intelligenza del corpo e come strumento per meglio comprendere quel complesso intreccio di mente e di corpo, di ragione e di passione, di vincoli biologici e di attrezzature culturali che è l�animale umano. Partendo da queste premesse proveremo a spiegare brevemente cosa vuol dire �saper gustare� e in che senso quest�attività contribuisce a qualificare la nostra umanità.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno