Este artigo contempla o estudo de três processos trabalhistas em que os reclamantes, trabalhadores rurais de Pernambuco, interpelam seus patrões na Junta de Conciliação e Julgamento, no período do regime militar instalado, em 1964. A análise desses processos irá revelar uma prática muito recorrente, por parte de alguns proprietários, de tentar impingir aos trabalhadores que reivindicam seus direitos trabalhistas a pecha de subversivo, agitador político e comunista. Ao mesmo tempo, é também alvo de estudo nesses processos, o discurso e as práticas das forças policiais e militares quando acionadas em relação às questões trabalhistas.
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