Brasil
Este artigo situa-se num debate mais geral que reflete a questão da vulnerabilidade juvenil, expressa em condições de vida precárias, e a busca pelo emprego em Mato Grosso, tomando por referência trajetórias a partir da inserção de jovens em dois programas públicos federais executados em Mato Grosso no período 2000 a 2004, à época o Agente Jovem de Desenvolvimento Social e Humano e o Serviço Civil Voluntário. Analisa o modo como os itinerários de jovens pobres em busca do primeiro emprego traduzem além da insustentabilidade programática um processo de ideologização, impondo limites teórico-políticos às políticas e programas que pretendem qualificar jovens para inserção ocupacional, visto que lhes restam no atual estágio de desenvolvimento capitalista empregos precários e destituídos de cobertura e garantias sociais, tendendo ainda a remeter ao próprio jovem a responsabilidade por encontrar saídas a uma condição e situação juvenil que tem raízes estruturais.
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