Adriana Dorfman, Eric Gustavo Cardin
O presente artigo investiga como a condição fronteiriça é instrumentalizada por seus habitantes em reivindicações perante o estado e setores privados. Tal análise se embasa nas teorias sobre os sistemas territoriais, a territorialidade humana e as redes de poder nas margens do estado. Neste texto, avaliam-se estudos de caso no Cone Sul, concluindo-se que são quatro as formas territoriais do ativismo em condição fronteiriça: estratégias para os serviços públicos em fronteiras marginais; instrumentalização do imaginário nacionalista; uso tático do limite e, finalmente, gestão cidadã da fronteira. Por fim, questionamos a criminalização da condição fronteiriça e reconhece-se a legitimidade das redes que ativam a fronteira e a instrumentalizam emestratégias em busca de mais cidadania.
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