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Resumen de Centros Históricos e Turismo: O Perfil Cultural dos "Novos" Turistas que visitaram o Centro Histórico de Faro em 2001

Ana Maria Ferreira, Carlos Costa

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    As mudanças paradigmáticas urbanas, a que se assistiu no final do século XX, conduziram à regeneração dos centros históricos. As políticas de democratização da educação e de inclusão cultural permitiram a formação de uma "nova classe média" também denominada por "nova classe criativa", que elegeu os centros históricos como locais ideais para residir, produzir e fruir bens e produtos culturais. Este novo estilo de vida em que fundamenta a sua distinção deu origem aos denominados bairros culturais. Trata-se de um novo espaço cultural, vanguarda de uma produção inovadora que transforma os centros históricos em laboratórios da produção cultural do futuro, que deve ser usufruído por todos os seus cidadãos, independentemente de serem residentes ou turistas.Em Portugal o poder político, as empresas e as instituições de ensino superior valorizam o papel da criatividade e da inovação, para a competitividade da economia nacional, sublinham a função estratégica do turismo para o desenvolvimento do país ao mesmo tempo que se interrogam sobre a melhor forma de requalificar o turismo de sol e praia algarvio e de travar a obsolescência dos centros históricos. Por sua vez, linhas orientadoras das políticas comunitárias para o Desenvolvimento Regional, para a Cultura e para o Turismo apoiam a definição de planos de acção conducentes ao surgimento de bairros culturais, que associam a criatividade e a inovação cultural ao incremento do turismo e à regeneração dos centros históricos, política que tem vindo a obter resultados muito positivos em várias cidades europeias, embora os casos mais conhecidos sejam, por certo, o das antigas cidades industriais da Grã-Bretanha.Os turistas que visitaram o centro histórico de Faro nos meses de Julho, Agosto e Setembro de 2001 revelam um perfil de "novos turistas culturais". O poder político deve reconhecer, a todos os níveis, o papel não passível de negligência, destes novos turistas, articular as políticas para a cultura e para o turismo, liderar e coordenar estratégias, em parceria com o sector privado e as organizações não governamentais, conducentes a planos de acção conjuntos para os centros históricos que proporcionem a reabilitação do conjunto construído com recuperação da função residencial, a revitalização do comércio tradicional, a fixação dos produtores culturais e o incremento do turismo. As práticas culturais dos turistas, no caso em estudo, facilitam simultaneamente a requalificação do turismo de sol e praia algarvio.

  • português

    As mudanças paradigmáticas urbanas, a que se assistiu no final do século XX, conduziram à regeneração dos centros históricos. As políticas de democratização da educação e de inclusão cultural permitiram a formação de uma "nova classe média" também denominada por "nova classe criativa", que elegeu os centros históricos como locais ideais para residir, produzir e fruir bens e produtos culturais. Este novo estilo de vida em que fundamenta a sua distinção deu origem aos denominados bairros culturais. Trata-se de um novo espaço cultural, vanguarda de uma produção inovadora que transforma os centros históricos em laboratórios da produção cultural do futuro, que deve ser usufruído por todos os seus cidadãos, independentemente de serem residentes ou turistas.Em Portugal o poder político, as empresas e as instituições de ensino superior valorizam o papel da criatividade e da inovação, para a competitividade da economia nacional, sublinham a função estratégica do turismo para o desenvolvimento do país ao mesmo tempo que se interrogam sobre a melhor forma de requalificar o turismo de sol e praia algarvio e de travar a obsolescência dos centros históricos. Por sua vez, linhas orientadoras das políticas comunitárias para o Desenvolvimento Regional, para a Cultura e para o Turismo apoiam a definição de planos de acção conducentes ao surgimento de bairros culturais, que associam a criatividade e a inovação cultural ao incremento do turismo e à regeneração dos centros históricos, política que tem vindo a obter resultados muito positivos em várias cidades europeias, embora os casos mais conhecidos sejam, por certo, o das antigas cidades industriais da Grã-Bretanha.Os turistas que visitaram o centro histórico de Faro nos meses de Julho, Agosto e Setembro de 2001 revelam um perfil de "novos turistas culturais". O poder político deve reconhecer, a todos os níveis, o papel não passível de negligência, destes novos turistas, articular as políticas para a cultura e para o turismo, liderar e coordenar estratégias, em parceria com o sector privado e as organizações não governamentais, conducentes a planos de acção conjuntos para os centros históricos que proporcionem a reabilitação do conjunto construído com recuperação da função residencial, a revitalização do comércio tradicional, a fixação dos produtores culturais e o incremento do turismo. As práticas culturais dos turistas, no caso em estudo, facilitam simultaneamente a requalificação do turismo de sol e praia algarvio.


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