Understanding the phenomenon of competitiveness in tourism has been subject of academic studies, as well as knowing how to increase it has guided governments and countries actions. This paper has two objectives: (i) provide a systemic approach to competitiveness tourism study in destinations; (ii) to analyze the public management process of 65 Brazilian destinations (covering all the federal units) using a systemic approach. The tourism system is used to understand the functionality of the underlying structure of the elements responsible for the competitiveness of a destination. From this perspective, it is the public sector (in the Brazilian case) the lead manager of the destination with the following functions: to prepare the planning of the destination; to coordinate actions of different actors in order to provide a competitive tourism product; to monitor objectives of the tourism plan, the dimensions of the sustainability of the system and the adequacy of the tourism product in accordance with tourist demand. Through field research, it was investigated the management structures of 65 Brazilian destinations. The results revealed a low capacity for planning and rare monitoring actions for the public policies and for the tourism impacts. It is concluded that the systemic approach incorporated to competitiveness studies can provide tourism managers of a destination dynamic view that allow them to manage in a complex environment of constant changing.
Entender o fenômeno da competitividade no turismo tem sido objeto de estudos acadêmicos, assim como saber de que maneira incrementá-la passou a nortear as ações de governos e países. Este artigo tem dois objetivos: (i) apresentar a abordagem sistêmica do turismo para se estudar a competitividade em destinos turísticos; (ii) analisar, por meio da abordagem sistêmica, o processo de gestão pública de 65 destinos turísticos, abrangendo todas as unidades federativas do Brasil. O sistema turístico é usado para compreensão da funcionalidade da estrutura subjacente aos elementos responsáveis pela competitividade de um destino. Por essa perspectiva, cabe ao setor público (no caso brasileiro) o papel principal de gestor do destino com as funções de: elaborar o planejamento do destino; coordenar as ações dos diferentes atores do destino para o fornecimento de um produto turístico competitivo; monitorar os objetivos do planejamento, as dimensões da sustentabilidade do sistema e a adequação do produto turístico em conformidade com a demanda turística. Por meio de pesquisa de campo, foram investigadas as estruturas de gestão de 65 destinos turísticos brasileiros. A análise dos resultados revelou uma baixa capacidade de planejamento para o destino e raras ações de monitoramento das políticas públicas e dos impactos do turismo. Conclui-se que a perspectiva sistêmica, incorporada aos estudos de competitividade, pode prover os gestores do turismo de uma visão dinâmica das capacidades do destino, que os permitam administrar em um ambiente complexo e em constantes mudanças.
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