Tourism, leisure studies, sociology and psychology are some of the academic fields that in recent years have included research related to adventure activities. However, there is still a lack of studies about adventure guides: their personalities, responsibilities and lifestyle. This study aimed to understand the leisure behaviour of white-water rafting guides and the concept of liminality. Exploratory research with white-water rafting guides in Queenstown, New Zealand, was conducted using as methods of data collection twenty-two in-depth interviews and fifty days of participant-observation. Findings show that the relationship between rafting guides goes beyond the workplace, permeating their social and leisure environment thereby creating liminal states and a ‘liminal-style’. Data also revealed that the relationship between guides and clients is not limited to the rafting environment and sexual encounters between these two groups are recurrent. Finally, the excessive alcohol consumption observed during white-water rafting guides’ leisure activities stimulating a discussion about deviant behaviour as well as the different moral and ethical codes present in their non-ordinary lifestyle.
Turismo, lazer, sociologia e psicologias são algumas das áreas de estudo que recentemente tem pesquisado as atividades de aventura. Porém, ainda são escassas as pesquisas relacionadas aos guias de aventura bem como suas personalidades, responsabilidades e estilo de vida. Este estudo buscou compreender o comportamento dos guias de rafting durante os momentos de lazer bem como o conceito de ‘liminaridade’ no estilo de vida dos guias. A pesquisa exploratória foi realizada com guias de rafting de Queenstown, Nova Zelândia, utilizando como método para coleta de dados 22 entrevistas semi-estruturadas e 50 dias de observação participante. Os resultados apontam para um relacionamento entre os guias que vai além do ‘trabalho’ permeando ambientes sociais e de lazer e criando um estilo de vida baseado na ‘liminaridade’. Os resultados também revelaram que o relacionamento entre guias e clientes não se limita ao rio e ao rafting, mas se estende a outras esferas onde encontros amorosos entre estes dois grupos é comum. Por fim, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas observado durante os momentos de lazer levanta uma discussão relacionada a um comportamento desviante bem como acerca dos códigos morais e éticos presentes no estilo de vida não-tradicional dos guias de rafting.
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